CARTAS DA PANDEMIA

escritas de si, nós e a escola

Autores

  • Gelcivânia Mota Silva gelsilva@uneb.br
    Universidade do Estado da Bahia
  • Raydelson dos Santos raysantos@uneb.br
    Universidade do Estado da Bahia
  • Edson Barreto Lima eblima@uneb.br
    Universidade do Estado da Bahia
  • Isabelle S. Rabello isspereira@uneb.br
    Universidade do Estado da Bahia

DOI:

10.36732/riep.v6i3.544

Palavras-chave:

Prática Pedagógica, Currículo, Pandemia, Cartas

Resumo

Esse resumo decorre de uma pesquisa em andamento que teve início em 2022, vinculada ao Projeto Institucional “Vozes do Sisal na Pandemia” e ao Componente Curricular -Núcleo de Iniciação à docência – NID do Curso de Licenciatura em Pedagogia da UNEB, Campus XI, Serrinha- BA e tomou como eixo norteador as práticas pedagógicas desenvolvidas no âmbito das Escolas do Ensino Fundamental, Anos Iniciais, no Município de Serrinha, para o desenvolvimento de um projeto com o seguinte objetivo:  desenvolver um trabalho de investigação sobre o contexto da pandemia e suas repercussões no cotidiano escolar, a partir das narrativas,  das vivências pessoais de estudantes e professores da Uneb, e do Centro Territorial de Educação Profissional – Cetep,  para propor ações pedagógicas no âmbito da universidade e da escola, de modo a auxiliar na construção efetiva de uma educação emancipadora, libertadora e critica. No que se refere a metodologia, trata-se uma pesquisa de cunho qualitativo, do tipo exploratória, que toma a pesquisa bibliográfica e a análise documental como instrumento de coleta de informações. Para interpretação dessas informações, utiliza-se a análise de conteúdo que é, segundo Bardin, “um conjunto de técnicas de análise de comunicação, visando obter por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativo ou não que permitam a inferência de conhecimentos, relativos às condições de produção/recepção destas mensagens." (Bardin, 1979, p.42). As categorias de análise estão sendo elencadas, a partir do que Franco (2008, p.52) chama de “Leitura flutuante”, estabelecendo um contado inicial e uma primeira impressão das mensagens contidas,  o que apontou para uma primeira categoria: o efeito da pandemia na saúde emocional dos estudantes e professores. Uma segunda categoria é a repercussão do uso de tablets e smartfones no processo de aprendizagem, com a mudança no cenário da educação pública . Resultados preliminares apontaram o distanciamento entre atividades curriculares propostas pela escola e a vida cotidiana dos estudantes e professores, produzindo uma fragmentação curricular. As narrativas ainda permitem outras análises do contexto econômico social da época e das práticas pedagógicas decorrentes desse período com possibilidade de apontar outros caminhos. A intenção é a produção de um livro e há tratativas para definição quanto a guarda das cartas. Tem-se, ainda, a intenção de estabelecer diálogos com os professores das escolas pesquisadas, para a apresentação das cartas, dos desenhos, das categorias analisadas com a finalidade de sistematizar projetos pedagógicos colaborativos.

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Referências

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Publicado

2024-12-06

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Como Citar

SILVA, Gelcivânia Mota; SANTOS, Raydelson dos; LIMA, Edson Barreto; RABELLO, Isabelle S. CARTAS DA PANDEMIA: escritas de si, nós e a escola. Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, [S. l.], v. 6, n. 3, p. 374–386, 2024. DOI: 10.36732/riep.v6i3.544. Disponível em: http://ojs.novapaideia.org/index.php/RIEP/article/view/544. Acesso em: 11 dez. 2024.

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