UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE AULAS REMOTAS DE INGLÊS NA REDE PÚBLICA DE SALVADOR SOB UMA PERSPECTIVA ETNOGRÁFICA
DOI:
10.36732/riep.v5i2.276Palavras-chave:
ensino remoto, inglês, pedagogia crítica, BNCC, educação básicaResumo
Este artigo objetiva apresentar e discutir os resultados da pesquisa acerca do ensino remoto de língua inglesa para alunos/as da educação básica em nível fundamental de Salvador. Pretendeu-se investigar o alinhamento das aulas transmitidas com a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino da língua inglesa no nível fundamental 2. A metodologia utilizada na pesquisa é a etnografia escrita (DAY, 1990) de cunho qualitativo, que foi conduzida através da observação e escrita das aulas remotas em tempo real. Os resultados da pesquisa mostram que as aulas remotas não contemplaram satisfatoriamente o que é delineado para o processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa na BNCC, compreendendo apenas dois eixos, a saber, “conhecimento linguístico” e “leitura” (BRASIL, 2018). A partir da análise dos dados e das reflexões teóricas que conduziram o estudo, conclui-se que o modelo de ensino tradicional comum nas escolas brasileiras se manteve nas aulas remotas observadas e que essa metodologia é incompatível com um ensino de línguas significativo. Para tanto, recomenda-se a construção de uma pedagogia transformadora (KUMARAVADIVELU, 2003) e afetiva (HOOKS, 2003) que enfatize a criticidade (PEREIRA, 2017, 2019), a conscientização para a agência social (FREIRE, 1987) e o senso de comunidade.Downloads
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