O AUTISMO FEMININO, O BÁSICO QUE DEVEMOS SABER
DOI:
10.36732/riep.v6i3.601Palavras-chave:
autismo feminino, diagnóstico tardio, transtorno do espectro autista, classe popularResumo
Neste trabalho será sintetizado a questão do autismo feminino. O diagnóstico do autismo no sexo feminino é registrado bem mais tarde do que no sexo masculino, por questões culturais e sociais, principalmente nas classes populares. Se há contratempos entre autistas do sexo masculino de classe média, neste caso consideraremos mais os oriundos das classes desfavorecidas. As comorbidades do TEA feminino estão modestamente sendo estudadas e pesquisadas. Nas escolas, as meninas “mascaram”, “camuflam” o autismo. A família, na verdade, aceitam, banalizam o fato da menina ser peculiar, protelando os cuidados. Na literatura brasileira são demostrados poucos estudos referentes ao TEA feminino. Agora podemos presumir como de fato é bem difícil para uma criança do sexo feminino, pobre, parda, moradora de uma comunidade carente. Considerando matriculada em uma escola pública situada em um bairro complexo da cidade de São Gonçalo, área metropolitana do Rio de Janeiro. É uma odisseia receber o diagnóstico e ser assistida por uma equipe multidisciplinar competente. A situação não é fictícia, nem o trabalho da Equipe Pedagógica em buscar apoio para essas alunas, embora não seja fácil até mesmo na visualização e suposição de casos devido as comorbidades que ofuscam. Logo o Autismo Feminino, o básico que devemos saber.Downloads
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