APRENDIZAGEM MATEMÁTICA DE MULHERES: REFLEXÕES E PROPOSTAS
DOI:
10.36732/riep.v6i2.431Keywords:
gênero, aprendizagem, neuroplasticidade, mentalidades matemáticasAbstract
Este trabalho desmistifica ideias equivocadas sobre a aprendizagem Matemática das mulheres, refletindo sobre os estereótipos de gênero e o seu impacto no desenvolvimento acadêmico e nas mentalidades. Por meio de pesquisa bibliográfica, foi realizado um levantamento teórico necessário para demonstrar que a capacidade de aprender não está relacionada a gênero e que a neuroplasticidade cerebral é uma característica presente durante toda a vida. Neste trabalho, também sistematizamos um conjunto de práticas de ensino baseadas na abordagem das Mentalidades Matemáticas. Estas práticas podem ser adotadas para garantir que qualquer aluno possa aprender sem reproduzir as atitudes sexistas predominantes na sociedade.Downloads
Metrics
References
ALBERNAZ, L. S. F. Feminismo, porém até certo ponto... Recife, Dissertação de Mestrado em Antropologia, UFPE, 1996. Disponível em: https://www.ufpe.br/documents/1016303/1021926/feminismo+porem+ate+certo+ponto+representacoes+do+feminismo+no+contexto+das+praticas+profissionais+e+de+genero.pdf/8e119455-064f-4c98-91d6-4b2170eb150f. Acesso em: 5 jun. 2024.
ALBERNAZ, L. S. F., ADRIÃO, K. G. Feminismo e Antipatizantes: Mudanças corroboradas, movimentos e agentes refutadas. Santa Catarina: Fazendo Gênero 9, UFRB, 2010.
ALBERNAZ, L. S. F., LONGHI, M. Para compreender gênero: Uma ponte para relações igualitárias entre homens e mulheres. Gênero, diversidade e desigualdades na educação: interpretações e reflexões para formação docente. Recife: Editora Universitária UFPE, 2009
ANTONIO, J. W. Gênero e Diversidade na Escola: que papo é esse?. Bauru: EaD PMB, 2013.
AUAD, D. Relações de Gênero nas práticas escolares: da escola mista ao ideal de co-educação. São Paulo: FEUSP, 2004.
BOALER, J. Como Despertar o Potencial das Crianças para a Matemática: 5 Resultados de Pesquisa que Transformam o Aprendizado de Matemática. 2017, YouCubed, Califórnia. Disponível em: https://www.youcubed.org/wp-content/ uploads/2017/03/COD29_Unlocking-Children%C2%B4s-Math-Potential_PORTUGUESEv2GA-_1_.pd>. Acesso em: 5 jun. 2024.
BOALER, J. Mentalidades Matemáticas: estimulando o potencial dos estudantes por meio da matemática criativa, das mensagens inspiradoras e do ensino inovador. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre: Editora Penso, 2018.
BOALER, J. Mente sem barreiras: As chaves para destravar seu potencial ilimitado de aprendizagem. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre: Editora Penso, 2019.
BOALER, J. MUNSON, Jen; WILLIAMS, Cathy. Mentalidades matemáticas na sala de aula: ensino fundamental - volume 2. Porto Alegre: Penso, 2020.
BRASIL. Lei nº 10.224, de 15 de Maio de 2001. Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para dispor sobre o crime de assédio sexual e dá outras providências. Brasília, DF, [2001]. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2001/lei-10224-15-maio-2001-332602-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 05 jun. 2024.
CARLOTO, C. M. O conceito de gênero e sua importância para a análise das ciências sociais. Londrina: Serv. Soc. Rev., 2001.
CHESTNUT, E. K., LEI, R. F., LESLIE, S., CIMPIAN, A. The Myth That Only Brilliant People Are Good at Math and Its Implications for Diversity. New York: Education Sciences, 2018.
DORLIN, E. Sexo, Gênero e Sexualidade: Introdução à teoria feminista. Tradução Jamille Pinheiro Dias Raquel Camargo. São Paulo: Editora Crocodilo, 2021.
DURKHEIM, E. As regras do Método Sociológico. Tradução de Eduardo Lúcio Nogueira, Editora Presença, 2004.
DWECK, C. S. Mindset: A nova psicologia do sucesso. Tradução de S. Duartes. Rio de Janeiro: Editora Schwarcz S.A, 2016.
FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritores. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 22 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
HOOKS, B. Ensinando a transgredir. A educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF, 2013.
LENROOT, R. K., GIEDD, J. N. Brain development in children and adolescents: Insights from anatomical magnetic resonance imaging. ScienceDirect, 2006, Bethesda. Disponível em: http://thesciencenetwork.org/docs/ BrainsRUs/NBR_2006_Giedd.pdf. Acesso em: 5 jun. 2024.
LOTAN, R. A., COHEN, E. G. Planejando o trabalho em grupo: Estratégias para salas de aula heterogêneas. Tradução de Luís Fernando Marques Dorvillé, Mila Molina Carneiro e Paula Márcia Schmaltz Ferreira Rozin. Editora Penso, 2017.
MARQUES, S. Neuroplasticidade e corpo: Impacto do estímulo e da experiência na aprendizagem. III Seminário Internacional de Arte: Corpo e Experiência Vivida. Ibirité: Universidade do Estado de Minas Gerais, 2016.
MOSCOVICI, S. A representação social da psicanálise. Tradução de Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
NUNES, A. N. F. Assédio no ambiente escolar: O que fazer? 2017, Ferreira Nunes Advocacia, São Paulo. Disponível em: http://ferreiranunesadvocacia.com.br/ assedio-no-ambiente-escolar-o-que-fazer/. Acesso em: 5 jun. 2024.
OLIVEIRA, G. G de. Neurociência e os processos educativos: Um saber necessário na formação de professores. Uberaba, 2011. Disponível em: https://www.uniube.br/biblioteca/novo/base/teses/BU000205300.pdf. Acesso em: 10 jun. 2024
OLIVEIRA, R. S, BIANCHI, L. R. O., CAMPOS, C. B. H. F, SANT’ANA, D. M. G. Neuroplasticidade e educação: A literacia relacionada ao desenvolvimento cerebral. Bases Morfofuncionais do corpo humano. Arquivos do Mudi, v. 23, n. 3, 2019.
PINHEIRO, R. K., SILVA, M. A. Gênero em Livros Didáticos: Análise de dois livros da EJA (Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras Modernas). Blumenau: Atos de Pesquisa em Educação, 2019. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication /337642540_genero_em_livros_didaticos_analise_de_dois_livros_da_eja_lingua_portuguesa_e_linguas_estrangeiras_modernas. Acesso em: 5 jun. 2024.
REZENDE, M. R. K. F. A neurociência e o ensino-aprendizagem em ciências: um diálogo necessário. Dissertação (Mestrado profissional em ensino de ciências na Amazônia). Universidade do Estado do Amazonas –UEA: Manaus, 2008.
RIPPON, G. Gênero e os nossos cérebros. Como a neurociência acabou com o mito de um cérebro feminino ou masculino. Tradução de Ryta Vinagre. Rocco Digital. 2021.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Tradução de Guacira Lopes Louro. Educação e Realidade, 1995.
SOUZA, J. S. de. Serge Moscovici- Teoria das representações sociais. YouTube, 2018. Disponível em: <https://youtu.be/2eQeuWQ4TBk>. Acesso em 05 jul. 2021.
SPELKE, E. Sex Differences in Intrinsic Aptitude for Mathematics and Science? A Critical Review. Cambridge: Harvard University, 2005. Disponível em: <https://www.harvardlds.org/wp-content/uploads/2017/01/spelke2005-1.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2024.
SWAIN, T. N. História: Questões & Debates, Feminismo e Representações sociais: A invenção das mulheres nas revistas "femininas". Editora da UFPR, Curitiba, n.34, 2001.
VALLE, L. Mathematical Mindsets (Mentalidades Matemáticas): Uma nova abordagem para o ensino e aprendizagem das Matemáticas. Dissertação (Programa de Mestrado Profissional Stricto Sensu em Matemática em Rede Nacional). São Paulo: Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias de São Paulo – IFSP, 2019.
VIANNA, C. Educação e gênero: parceria necessária para a qualidade de ensino. Editora Serrano, 2003.
WERBA, G. C., CARVALHO, M. C. Não nos deixam falar, então somos interrompidas: a linguagem sexista propagando a discriminação de gênero. Universidade Luterana do Brasil: Periódicos ULBRA, 2018. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/231316572.pdf>. Acesso em: 06 dez. 2021.
Downloads
Published
Métricas
Visualizações do artigo: 233 PDF (Português (Brasil)) downloads: 82
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
