A MATEMÁTICA É PARA TODAS!
DOI:
10.36732/riep.v6i2.440Keywords:
equidade, gênero, ensino de matemática, mentalidades matemáticasAbstract
Este relato de experiência tem como objetivo apresentar e refletir sobre a importância de favorecer o empoderamento e a representatividade feminina na Matemática, no contexto escolar. O referencial teórico fundamenta-se no modelo dialético Expressar - Propiciar e Alcançar Expectativas para a aprendizagem da Matemática com Equidade e nos pressupostos de Equidade na abordagem Mentalidades Matemáticas. Esse relato de experiência é um estudo de natureza qualitativa descritiva, desenvolvido com 10 estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal de Maraú, Bahia, com foco na participação de duas meninas. A atividade relatada consiste no processo de produção e apresentação do projeto “Aplicando Matemática Financeira no Turismo de Maraú”, para a XV Feira da Matemática. Dentre os resultados, fica evidente a mudança de postura das meninas frente a aprendizagem da Matemática. Apesar das dificuldades, as meninas passaram a acreditar em si, percebendo que eram capazes de aprender Matemática, com participação ativa.Downloads
Metrics
References
ANDRADE, Márcia; FRANCO, Creso; CARVALHO, João Pitombeira de. Gênero e desempenho em matemática ao final do ensino médio: quais as relações?. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, n. 27, p. 77–96, 2003. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/eae/article/view/2178 . Acesso em: 24 abr. 2024.
BOALER, Jo. Mentalidades Matemáticas: Estimulando o potencial dos estudantes por
meio da matemática criativa, das mensagens inspiradoras e do ensino inovador.
Porto Alegre: Penso, 2018.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Relatório de resultados do Saeb 2019: volume 1: 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e séries finais do Ensino Médio. Brasília: INEP, 2021.
DWECK, Carol. Mindset: a nova psicologia do sucesso. São Paulo SP: Objetiva, 2017.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
INAF. Inaf Brasil 2018: resultados preliminares. Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1ez-6jrlrRRUm9JJ3MkwxEUffltjCTEI6/view>. Acesso em: 21 abr. de 2019.
MARQUES, Erica Laiza Gomes; PINHEIRO, José Milton Lopes. Lugar de mulher é... também na matemática: compreensões a partir da perspectiva da Educação Matemática Crítica. Educ. Matem. Pesq, São Paulo, v.24, n.3, p.558-590, 2022. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/59205/40853 Acesso em: 24 mar. 2024.
MINELLA, Luzinete Simões. Temáticas prioritárias no campo de gênero e ciências no Brasil: raça/etnia, uma lacuna? cadernos pagu (40), Campinas, SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2013, p.95-140.
OECD. Low-Performing Students: Why They Fall Behind and How to Help Them Succeed. Paris: OECD Publishing. 2016.
SANTANA, Eurivalda Ribeiro dos Santos; CASTRO, Juscileide Braga de. Equidade e Educação Matemática: experiências e reflexões. Com a Palavra, o Professor, [S. l.], v. 7, n. 17, p. 79–98, 2022. DOI: 10.23864/cpp.v7i17.779. Disponível em: http://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/article/view/779. Acesso em: 24 mar. 2024.
SKOVSMOSE, Ole. Desafios da reflexão em educação matemática crítica. Campinas, SP:Papirus, 2008.
SPOSATI, A. Equidade, In: OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.; VIEIRA, L.M.F. Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010.
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura. Decifrar o código: educação de meninas e mulheres em ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Brasília, UNESCO, 2018.
Downloads
Published
Métricas
Visualizações do artigo: 243 PDF (Português (Brasil)) downloads: 85
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.