INTERDISCIPLINARIDADE EM CURRÍCULO E PROJETOS

PERSPECTIVAS CRÍTICAS

Autores

DOI:

10.36732/riep.v4i2.136

Palavras-chave:

Interdisciplinaridade, Currículo, Projetos, Perspectivas, Críticas.

Resumo

O presente estudo traz para a discussão questões ligadas ao Currículo e aos Projetos Escolares vistos sob o viés interdisciplinar. O objetivo principal foi de deslindar contribuições da epistemologia interdisciplinar para se pensar os projetos e o currículo escolares. Buscou-se em autores como Pacheco (2013), Goodson (2008), Fazenda (2004; 2006), Japiassu (1976), Moraes (1997; 2008), dentre outros, algumas das principais fontes de análise deste estudo que, se caracteriza como qualitativo e de natureza exploratória. Projetos escolares e currículos pensados sob a ótica da interdisciplinaridade, podem subsidiar atividades com maiores interações entre os sujeitos e com maiores possibilidades democráticas em sua execução. Para a perspectiva interdisciplinar, estes fatores são imprescindíveis para que práticas democráticas e exitosas sejam desenvolvidas nos espaços escolares e alcancem dimensões formativas com princípios de construção em conjunto com todos os agentes da escola.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Clebson Gomes da Silva, Universidade Federal do Tocantis - UFT

Clebson Gomes é Graduado em Pedagogia, pela Universidade Federal do Tocantins - UFT (2010); Graduado em Física pela Universidade Federal do Tocantins - UFT (2018); Possui pós-graduação Lato Sensu em Gestão Estratégica da Inovação e Política de Ciência e Tecnologia, pela Universidade Federal do Tocantins - UFT (2022) e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Tocantins - PPGE/UFT. Possui experiência como Professor da Educação Básica (Ensino Fundamental - Anos iniciais e Finais e Ensino Médio - como Professor de Matemática, Física, Química, Filosofia e Sociologia). Além da docência, atuou como Coordenador Pedagógica (no Ensino Fundamental e Médio) e no Ensino Superior em projetos de monitoria, pesquisa e extensão a partir do Mestrado em Educação na UFT. Participou como articulador, representante do Conselho Estadual de Educação do Tocantins - CEE/TO, da construção do Documento Curricular do Tocantins para o Ensino Fundamental a partir da Base Nacional Comum Curricular - BASE, além de escritor e redator do site cee.to.gov.br. Atua na formação de professores e como palestrante em Educação a partir dos seguintes temas: Didática e Formação de Professores, Metodologias Ativas de Ensino, Professor como agente de transformação social, Pensamento Complexo e Física Quântica. Em seus artigos e produções, discute: Projetos e Pesquisa em Educação, Fundamentos e Metodologias no ensino de Ciências, Física Quântica, Políticas Públicas em Educação, Educação em Rede, Mídias e Tecnologias em Educação, Teoria da Complexidade e Pensamento Complexo, Currículo e Projetos em Educação e interdisciplinaridade. Atualmente é Analista na Diretoria de Administração da Secretaria de Educação do Estado do Tocantins - SEDUC/TO e professor de Física no Ensino Médio do Colégio Estadual Criança Esperança em Palmas, TO. Faz parte do Grupo de Pesquisas da Rede Internacional de Investigação de Escolas Criativas - RIEC, vinculada ao Campus de Palmas-TO.

Maria José de Pinho, Universidade Federal do Tocantis - UFT

Possui graduação em História e graduação em Pedagogia. Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Doutorado em Educação e Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Pós - Doutorado em Educação pela Universidade do Algarve-Portugal. É professora Titular e Bolsista Produtividade do CNPq categoria 2. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, política educacional, profissionalização docente, avaliação institucional, Metodologia de Pesquisa; Estudos contemporâneo. Avaliadora do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior do INEP /MEC.É professora na graduação Curso de Jornalismo, no Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Ensino de Língua e Literatura.Também é professora no Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação a partir de 2012. É membro da Rede Internacional de Escolas Criativas: construindo a escola do século XXI (RIEC Coord. UB/Espanha). Orienta mestrado e doutorado sobre formação de professores; práticas educativas;política educacional; teoria da complexidade. Desenvolve pesquisa sobre escolas criativas; educação e formação de professor. Tem livro e capítulos de livros publicados versando sobre o tema Formação de Professor.

Rita de Cássia Vidal, Universidade Federal do Tocantis - UFT

É professora da Rede Municipal de Porto Nacional - TO, Mestre em Educação e pesquisadora membro do Grupo de Pesquisa em Rede Internacional Investigando Escolas Criativas - RIEC. Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID de 2010 a 2014, atuando na escola municipal Walfredo Campos Maia em Tocantinópolis, o que possibilitou fazer parte do projeto de pesquisa: Os alunos com dificuldades de leitura no ensino fundamental primeira fase nas escolas municipais de Tocantinópolis: suas famílias e os programas sociais de 2011 a 2012, sob a orientação do professor Dr. Cleomar Locatelli. Atuou em 2008 no projeto de pesquisa do campus de Tocantinópolis Linguagens e cultura: Uma abordagem social, histórica e étnica da formação linguística no Bico do Papagaio. Foi também representante discente do curso de pedagogia na Comissão setorial de Avaliação- CSA de 2012 até o fim de 2013. Desenvolveu um estudo sobre a brinquedoteca Mário de Andrade de Tocantinópolis, sob o título: A brinquedoteca Mário de Andrade: uma análise de seu lócus na UFT, sendo sua pesquisa de conclusão de curso defendida em 2014. Inspirada pela teoria da complexidade e da transdisciplinaridade, atua nas linhas de pesquisa que envolvem formação de professores, avaliação da aprendizagem, práticas docentes e ludicidade na educação, sendo sua dissertação de mestrado apresentada em 2019 sob o título: Fazeres docentes e avaliação: um estudo de caso à luz da complexidade.

Jessica Cristina Santos Fernandes, Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS

É acadêmica do Curso de Pedagogia do Campus Universitário da Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS.

Referências

AIUB, Mônica. Interdisciplinaridade: da origem a atualidade. O Mundo da saúde. São Paulo, 2006, jan/mar 30 (1): 107 – 116. Disponível em: http://www.saocamilo-sp.br/pdf/ mundo_saude/34/interdisciplinaridade.pdf . Acesso em: 12 set. 2021

FAZENDA, Ivani Catarina (Org.). O que é Interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. (Org.). Novos enfoques da pesquisa educacional. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2004.

FAZENDA, Ivani Catarina. Interdisciplinaridade: qual o sentido? 2ª Edição. São Paulo: Paulus, 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GADOTTI, Moacir. Inovações educacionais: educação integral, integrada, integradora e em tempo integral. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2008.

GADOTTI, Moacir. Interdisciplinaridade: Atitude e Método. [S.l]: Instituto Paulo Freire, 1999. Disponível em: http://www.paulofreire.org/Moacir_Gadotti/Artigos/Portugues /Filosofia__da_Educacao/Interdisci_Atitude_Metodo_2006.pdf. Acesso: 13 ago. 2020.

GAUTHIER, Clermont; TARDIF, Maurice. A pedagogia: teorias e práticas da antiguidade aos nossos dias. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013.

GOODSON, Ivor F. As políticas de currículo e de escolarização: abordagens históricas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

GUSDORF, Georges. Para uma pesquisa interdisciplinar. Diógenes, v. 7, Brasília, p. 25-44, 1984.

HABERMAS, Jürgen. The theory of communicative action. Vol 1. Reason and the rationalizalion of society. Boston: Beacon Press, 1984.

HABERMAS, Jürgen. The theory of communicative action. Vol 2. Lifeworld and sistem: A critique of functionalist reason. Boston: Beacon Press, 1987

HARPER, Babette et. al. Cuidado, escola! Desigualdade, domesticação e algumas saídas. Editora Brasiliense, 1998.

IAROZINSKI NETO, Alfredo.; LEITE, Maria Silene. A abordagem sistêmica na pesquisa em Engenharia de Produção. Revista Produção, v.20, n. 1, p.1- 14, 2010.

IMBERNÓN, Francisco. Qualidade do ensino e formação do professorado: uma mudança necessária. São Paulo: Cortez, 2016. Tradução Silvana Cobucci Leite.

JAPIASSÚ, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.

MORAES, Maria Cândida. Complexidade e currículo: por uma nova relação. Polis: Revista Latinoamericana, v. 9, n. 25, p. 289-311, 2010. Disponível em: <http://polis.revues.org/573>. Acesso em: 13 ago 2020.

MORAES, Maria Cândida. Ecologia dos saberes: complexidade, transdisciplinaridade e educação. São Paulo: Antakarama/WHH, 2008.

MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 1997.

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, repensar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003

MORIN, Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo. In: Martins, Francisco Meneses; Silva, Juremir Machado da. (Orgs). Para navegar no século XXI – Tecnologias do Imaginário e Cibercultura. 3ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2011.

MORIN, Edgar; ALMEIDA, Maria da Conceição; CARVALHO, Edgard de Assis (Org.) Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 2002.

NICOLESCU, Basarab. Um novo tipo de conhecimento: Transdisciplinaridade. 1º Encontro Catalisador do CETRANS (org.) - Escola do Futuro – USP - Itatiba, SP: abril/1999b, p. 09-25. Disponível: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001275 /127511por.pdf Acesso em: 27/08/2018.

PACHECO, José Augusto. Estudos curriculares: desafios teóricos e metodológicos. Revista: Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 21, n. 80, p. 449-472, jul./set. 2013, p. 449 – 471.

PETRÁGLIA, Izabel. Edgar Morin: a educação e complexidade do ser e do saber. 13ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

SOMMERMAN, Américo. Formação e Transdisciplinaridade: uma pesquisa sobre as emergências formativas do CETRANS. Dissertação (Mestrado Internacional em Ciências da Educação) - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e do Diplôme d’Université na Université François Rabelais de Tours. São Paulo, 2003. 353 p.

SOUSA, Juliane Gomes de. Formação de Professores: um olhar inter-transdisciplinar no curso de Pedagogia. Dissertação (Mestrado Acadêmico) – Universidade Federal do Tocantins, UFT. Orientadora: Maria José de Pinho. Palmas, 2017.

SUANNO, João Henrique; JOSGRILBERT, Maria de Fátima. Uma experiência transdisciplinar no ensino superior. In: PINHO, Maria José de; SUANNO, Marilza Vanessa Rosa; SUANNO, João Henrique; FERRAZ, Elzimar Pereira Nascimento (Orgs.). Complexidade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade na educação superior. Goiânia: Espaço acadêmico, 2015.

TORRES, Patrícia Lupion; BEHRENS, Marilda Aparecida. Complexidade, Transdisciplinaridade e Produção do conhecimento. In: TORRES, Patrícia Lupion (Org.). Complexidade: redes e conexões na produção do conhecimento. Curitiba: SENAR-PR, 2014. p. 15-25.

Downloads

Publicado

2022-12-18

Métricas


Visualizações do artigo: 332     PDF downloads: 229

Como Citar

DA SILVA, Clebson Gomes; DE PINHO, Maria José; VIDAL, Rita de Cássia Castro; FERNANDES, Jessica Cristina Santos. INTERDISCIPLINARIDADE EM CURRÍCULO E PROJETOS: PERSPECTIVAS CRÍTICAS. Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 23–44, 2022. DOI: 10.36732/riep.v4i2.136. Disponível em: http://ojs.novapaideia.org/index.php/RIEP/article/view/136. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

v.4 n.2 (2022)

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.