AUTOMEDICAÇÃO E A QUÍMICA DO PARACETAMOL

UMA ABORDAGEM CONTEXTUALIZADA PARA O ENSINO DE QUÍMICA

Autores

  • Neila de Santana Silva neila.agareli@gmail.com
    Instituto Federal de Goiás (IFG)
  • Manoel Lucas da Silva manoel.silva@ifg.edu.br
    Instituto Federal de Goiás (IFG)
  • Diego Arantes Teixeira Pires diego.pires.88@gmail.com
    Instituto Federal de Goiás (IFG)
    https://orcid.org/0000-0003-1212-8610

DOI:

10.36732/riep.v5i1.271

Palavras-chave:

automedicação, paracetamol, contextualização, ensino de Química

Resumo

Neste trabalho, o objetivo foi investigar o uso de temas sociais nas aulas de Química, e também propor textos de divulgação científica com o tema automedicação, para auxiliar professores e alunos no Ensino Médio. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, com professores da educação básica, utilizando questionário como instrumento de coleta de dados, para observar a visão de docentes que ministram aulas de química em relação ao assunto. A partir da análise de dados, foi realizada a elaboração de três textos de divulgação científica, abordando o tema automedicação e o paracetamol, voltados para o ensino médio, baseados na abordagem dos Três Momentos Pedagógicos, através da introdução do estudo do fármaco paracetamol como elemento interdisciplinar e contextualizado. Foi possível perceber alguns indicativos positivos e favoráveis para a abordagem do tema proposto. Por meio do estudo realizado e das sugestões pedagógicas apresentadas, foi possível concluir que a abordagem de temas sociais e utilização de contextualização como estratégia de ensino, podem ser relevantes para o processo de aprendizagem, favorecendo a compreensão sobre a importância do uso racional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Neila de Santana Silva, Instituto Federal de Goiás (IFG)

Licenciada em Química pelo Instituto Federal de Goiás (IFG), campus Luziânia. 

Manoel Lucas da Silva, Instituto Federal de Goiás (IFG)

Graduação em Química pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e mestrado em Química pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor do Instituto Federal de Goiás (IFG), campus Luziânia. 

Diego Arantes Teixeira Pires, Instituto Federal de Goiás (IFG)

Licenciado e Bacharel em Química pela Universidade de Brasília (UnB). Mestre e Doutor em Químíca pela Universidade de Brasília.  Professor do Instituto Federal de Goiás (IFG), Campus Luziânia. 

Referências

BIDARRA, G.; FESTAS, I. Construtivismo: implicações e interpretações educativas. Revista Portuguesa de Pedagogia, v. 39, n. 2, p. 175-195, 2005.
BORGES, R. S. et al. Avanços Químicos no Planejamento e Desenvolvimento de Derivados do Paracetamol. Química Nova, v. 41, n. 10, p. 1167-1177, 2018.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.
BRASIL, Ministério da Educação – MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. MEC/SEMTEC. Brasília, 1999.
CHASSOT, A. A Alfabetização Científica: questões e desafios para a educação.Unijuí: Ijuí, 2003.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1994.
GALDURÓZ, J. C. F., et al. V Levantamento Nacional Sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Ensino nas 27 Capitais Brasileiras-2004. São Paulo: Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas, Universidade Federal De São Paulo, 2005.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo; Atlas, 2010.
HAZEN, R. M.; TREFIL, J. Saber ciência. São Paulo: Cultura, 1995.
KATO, D. S.; KAWASAKI, C. S. As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores de ciências. Ciência & Educação, v. 17. n. 1, p. 35-50, 2011.
LAGE, A. L. Cognição Social e Aprendizagem Situada, 2013. Disponível em: https://www.academia.edu/4266839/COGNI%C3%87%C3%83O_SOCIAL_E_APRENDIZ, 2013. Acesso em 30 de Junho de 2021.
LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: Legitimate peripheral participation. New York: Cambridge University Press, 1991.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: Unijuí, 2003.
MUSIAL C. D.; S.ANTOS D. J.; ALEXANDRINO B. T. A automedicação entre os brasileiros. SaBios-Revista de Saúde e Biologia, v. 2, n. 2, p. 5-8, 2007.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Rio Grande do Sul: Feevale, 2013.

Downloads

Publicado

2023-04-30

Métricas


Visualizações do artigo: 346     PDF downloads: 316

Como Citar

DE SANTANA SILVA, Neila; LUCAS DA SILVA, Manoel; ARANTES TEIXEIRA PIRES, Diego. AUTOMEDICAÇÃO E A QUÍMICA DO PARACETAMOL: UMA ABORDAGEM CONTEXTUALIZADA PARA O ENSINO DE QUÍMICA. Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 35–56, 2023. DOI: 10.36732/riep.v5i1.271. Disponível em: http://ojs.novapaideia.org/index.php/RIEP/article/view/271. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

Relatos de Experiência

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.