SINAIS DE GOSTO POR CIÊNCIA: UMA ANÁLISE DE COMO UM PROFESSOR RECONHECE A DISTINÇÃO DE UM ESTUDANTE

Autores/as

  • Lucas Almeida Alencar lucas.almeida.alencar@gmail.com
    Universidade de Brasília
  • Sullyvan Garcia da Silva sull.garcia@pm.go.gov.br
    Universidade de Brasília
  • Paulo Lima Junior paulolimajr@unb.br
    Universidade de Brasília

DOI:

10.36732/riep.vi.145

Palabras clave:

Gosto por Ciência, Carreiras Científicas e Tecnológicas, Ensino de Química

Resumen

A Educação em Ciências tem se preocupado com o percurso escolar dos estudantes. Alguns jovens não aspiram carreiras científicas e tecnológicas por não se identificarem com ela. Nesse ponto, aprender ciência não pode se reduzir apenas aos conteúdos conceituais. Para confrontar esse problema, defendemos a relevância das dimensões: entendimento, sentimento e pertencimento. O objetivo desse trabalho é investigar como estudantes se sentem capazes de fazer ciência e como o professor pode ampliar esse olhar. O gosto por ciência é um conceito capaz de explicar o sentimento de entendimento e pertencimento dos estudantes. Nesta pesquisa, analisamos por meio da metodologia qualitativa sinais de gosto por ciência apresentados no relato de um professor de Química em uma situação escolar com alunos do 9º ano da educação básica. A entrevista com o professor foi submetida a uma análise de conteúdo. Os resultados revelaram que, por meio de interações com a turma, um estudante apresentou sinais de gosto por ciência reconhecidamente por colegas e professor. As implicações apontam que o professor fique atento a hábitos de exclusão e inclusão valorizado pela prática científica. Ademais, que o mesmo direcione holofotes para outros estudantes para que manifestem suas maneiras de pensar, orientando-os quanto a distinções. É importante que outros estudantes também possam incluir a ciência como parte relevante de suas vidas diárias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

ANDERHAG, P. Exploring Emotions, Aesthetics and Wellbeing in Science Education Research. Cham: Springer International Publishing, 2017. Cultural Studies of Science Education.v. 13. v. 13. E-book. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-319-43353-0
ANDERHAG, P.; HAMZA, K.M. What Can a Teacher Do to Support Students’ Interest in Science? A Study of the Constitution of Taste in a Science Classroom. Research in Science Education, v.45, n.5, p.749-784, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11165-014-9448-4
ANDERHAG, P.; WICKMAN, P.; HAMZA, K. M. How can teaching make a difference to students’ interest in science? Including Bourdieuan field analysis. Cultural Studies of Science Education, v. 10, n. 2, p. 377–380, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11422-014-9630-z
ARCHER, L.; DEWITT, J.; OSBORNE, J.; DILLON, J.; WILLIS, B.; WING, B. “Balancing acts’’: Elementary school girls’ negotiations of femininity, achievement, and science”. Science Education, v. 96, n. 6, p. 967–989, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1002/sce.21031
BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BARDIN, L. Análise do Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BOURDIEU, P. A distinção: critica social do julgamento. Porto Alegre: ZOUK, 2007.
DA CUNHA, M. B.; PERES, P. M. R.; GIORDAN, M.; BERTOLDO, R. R.; MARQUES, G. Q.; DUNCKE, A. C. As mulheres na ciência: O interesse das estudantes brasileiras pela carreira científica. Educacion Quimica, v. 25, n. 4, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0187-893X(14)70060-6
DEWEY, J. Experiência e Educação. São Paulo: Vozes, 1976.
DEWEY, J. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
DEWITT, J.; ARCHER, L.; OSBORNE, J. Nerdy, Brainy and Normal: Children’s and Parents’ Constructions of Those Who Are Highly Engaged with Science. Research in Science Education, v. 43, n. 4, p. 1455–1476, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11165-012-9315-0
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: 2010.
MEC/INEP. Plano Nacional de Educação PNE 2014-2024: Linha de Base. Brasília: MEC/INEP, 2015.
SANTOS GOUW, A. M. As opiniões, interesses e atitudes dos jovens brasileiros frente à ciência: Uma avaliação em âmbito nacional. 2013. 242f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
SCHINDEL D. A. Extending methods: using Bourdieu’s field analysis to further investigate taste. Cultural Studies of Science Education, v. 10, n. 2, p. 369–376, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11422-015-9670-z
WICKMAN, P. Aesthetic Experience in Science Education: learning and meaning-making as situated talk and action. 2. ed. London: Routledge, 2008.

Publicado

2022-04-25

Métricas


Visualizações do artigo: 505     PDF (Português (Brasil)) downloads: 207

Cómo citar

ALMEIDA ALENCAR, Lucas; GARCIA DA SILVA, Sullyvan; LIMA JUNIOR, Paulo. SINAIS DE GOSTO POR CIÊNCIA: UMA ANÁLISE DE COMO UM PROFESSOR RECONHECE A DISTINÇÃO DE UM ESTUDANTE. Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 76–87, 2022. DOI: 10.36732/riep.vi.145. Disponível em: http://ojs.novapaideia.org/index.php/RIEP/article/view/145. Acesso em: 22 nov. 2024.

Artículos similares

<< < 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.