POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O CONTEXTO DE INFLUÊNCIAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
DOI:
10.36732/riep.vi.181Palabras clave:
Globalização, Educação Ambiental, Mundialização, Política Nacional de Educação AmbientalResumen
Este trabalho realizou uma revisão bibliográfica e documental com o objetivo de analisar os elementos que influenciaram no processo de construção da Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA e os seus reflexos para o desenvolvimento da EA formal no Brasil. A Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA surge de uma condição de consenso absoluto. Foi elaborada pelo Estado para a sociedade, sob influência das grandes conferências mundiais e dos movimentos de globalização e mundialização. A sua aprovação precedeu a estruturação da organização social dos educadores ambientais e do campo político ideológico, não havendo, portanto, as condições sociais e acadêmicas para o debate com a sociedade. De qualquer forma, a lei não afetou os interesses econômicos que poderiam oferecer resistência. Relacionou atribuições e responsabilidades, porém não estabeleceu obrigações, regras ou sanções punitivas para o não cumprimento e a falta de previsão orçamentária comprometeu a autonomia política e financeira. É evidente a presença da agenda do desenvolvimento sustentável e a facilitação do acesso da iniciativa privada nas escolas através de parcerias, introduzindo estratégias de produtividade e gestão empresarial com diretrizes e metas a serem cumpridas, buscando atender as necessidades do capital e do mercado de trabalho.Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Métricas
Cargando métricas ...
Citas
ADRIÃO, T. Dimensões e formas da privatização da educação no Brasil: caracterização a partir de mapeamento de produções nacionais e internacionais. Currículo sem fronteiras, v. 18, n. 1, p. 8-28, jan./abr. 2018.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º
9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF: MEC, 1996.
BRASIL. Lei 9.795, de 27 de abril de 1999. Política Nacional de Educação Ambiental.
FÓRUM INTERNACIONAL DAS ONGs. Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global. Rio de Janeiro, 1995.
FREITAS, L. C. de. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação. Educ. Soc., Campinas, v. 33, ed. 119, p. 379-404, 2012.
LAYRARGUES, P. P. A natureza da ideologia e a ideologia de natureza: elementos para uma sociologia da Educação Ambiental. Tese (doutorado) Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas: São Paulo: [s.n.], 2003.
LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. 2 ed. São Paulo, Cortez, 2006.
LOUREIRO, C. F. B.; LIMA, M. J. G. S. de. A hegemonia do discurso empresarial de sustentabilidade nos projetos de educação ambiental no contexto escolar: nova estratégia do capital. Revista Contemporânea de Educação, v. 7, n. 14, p. 280-294, ago./dez. 2012.
MENDES, C. B. Influências de instituições externas à escola pública: privatização do ensino a partir da Educação Ambiental? 2015. 232f. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência). UNESP, Bauru, 2015.
MENDES, C. B.; TALAMONI, J. L. B. Neoliberalismo e Educação Ambiental: uma leitura crítica sobre as relações público-privadas entre escolas e o agronegócio. PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, Macapá, v. 11, n. 2, p. 67-87, jul./dez. 2018.
SÍVERES, L. Internacionalização na Educação Básica: Tendências e Desafios. In: BRITO, R. de O. INTERNACIONALIZAÇÃO da educação básica e superior: desafios, perspectivas, experiências. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade; Universidade Católica de Brasília, 2020. Cap. V, p. 81-92.
THIESEN, J. da S. Internacionalização dos currículos na educação básica: Concepções e contextos. Revista e-Curriculum: São Paulo, São Paulo, v. 15, ed. 4, p. 991 – 1017, out./dez. 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º
9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF: MEC, 1996.
BRASIL. Lei 9.795, de 27 de abril de 1999. Política Nacional de Educação Ambiental.
FÓRUM INTERNACIONAL DAS ONGs. Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global. Rio de Janeiro, 1995.
FREITAS, L. C. de. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação. Educ. Soc., Campinas, v. 33, ed. 119, p. 379-404, 2012.
LAYRARGUES, P. P. A natureza da ideologia e a ideologia de natureza: elementos para uma sociologia da Educação Ambiental. Tese (doutorado) Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas: São Paulo: [s.n.], 2003.
LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. 2 ed. São Paulo, Cortez, 2006.
LOUREIRO, C. F. B.; LIMA, M. J. G. S. de. A hegemonia do discurso empresarial de sustentabilidade nos projetos de educação ambiental no contexto escolar: nova estratégia do capital. Revista Contemporânea de Educação, v. 7, n. 14, p. 280-294, ago./dez. 2012.
MENDES, C. B. Influências de instituições externas à escola pública: privatização do ensino a partir da Educação Ambiental? 2015. 232f. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência). UNESP, Bauru, 2015.
MENDES, C. B.; TALAMONI, J. L. B. Neoliberalismo e Educação Ambiental: uma leitura crítica sobre as relações público-privadas entre escolas e o agronegócio. PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, Macapá, v. 11, n. 2, p. 67-87, jul./dez. 2018.
SÍVERES, L. Internacionalização na Educação Básica: Tendências e Desafios. In: BRITO, R. de O. INTERNACIONALIZAÇÃO da educação básica e superior: desafios, perspectivas, experiências. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade; Universidade Católica de Brasília, 2020. Cap. V, p. 81-92.
THIESEN, J. da S. Internacionalização dos currículos na educação básica: Concepções e contextos. Revista e-Curriculum: São Paulo, São Paulo, v. 15, ed. 4, p. 991 – 1017, out./dez. 2017.
Descargas
Publicado
2022-04-28
Métricas
Visualizações do artigo: 576 PDF (Português (Brasil)) downloads: 247
Cómo citar
ATAIDES SMILJANIC, Kátya Bonfim. POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O CONTEXTO DE INFLUÊNCIAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO. Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 512–523, 2022. DOI: 10.36732/riep.vi.181. Disponível em: http://ojs.novapaideia.org/index.php/RIEP/article/view/181. Acesso em: 27 nov. 2024.
Número
Sección
Políticas públicas educacionais